QUANDO O ERRO SE TORNA ALGO PRECIOSO: UMA ANÁLISE DE TEXTOS PRODUZIDOS POR ALUNOS DA EJA

Dany Thomaz Gonçalves

Resumo


Resumo: Os adultos em fase de escolarização tardia produzem “grafias não convencionais” (TENANI e REIS, 2011) encontradas também em produções de pessoas com mais escolaridade. Com base em Corrêa (2004) e em Tenani e Reis (2011) que têm como referência as relações intergenéricas de Bakhtin (2011), buscamos compreender as grafias não convencionais expressas no discurso escrito de alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) em processo de escolarização como indícios de um movimento entre a oralidade e a escrita que prescreve uma relação intergenérica. Através do paradigma indiciário (GINZBURG, 2002), encontramos 128 ocorrências de indícios das quais 31 foram analisadas de forma particular divididas em três grupos: os da ausência da marca de infinitivo nos verbos; os da troca da conjunção adversativa “mas” pelo advérbio de intensidade “mais”; e os da troca de “e” por “i” ; a troca de “u” por “o” e também a troca por “l”.  

Palavras-chave: grafias não convencionais, relações intergenéricas, escrita, EJA


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ISSN 2447-2409